quinta-feira, 16 de abril de 2015

TIPOS DE PIRÂMIDE

Usando as pirâmides ecológicas, é possível representar, graficamente, os níveis tróficos de um ecossistema através de retângulos superpostos. Há três tipos de pirâmides:
-Pirâmide de número;
-Pirâmide de biomassa;
-Pirâmide de energia.
Pirâmide de número
Esta pirâmide alimentar representa o número de indivíduos em cada nível trófico da cadeia alimentar em determinado ecossistema. A pirâmide da figura representa uma pirâmide de número normal, onde há uma base larga e, em direção ao ápice, vai se estreitando.

Em certas situações, a pirâmide de número pode se inverter quando, por exemplo, se quer esquematizar a presença do número de organismos existentes em uma árvore.

Pirâmide de biomassa
A pirâmide de biomassa representa a quantidade de matéria orgânica presente no corpo dos organismos de um determinado nível trófico. Frequentemente, é expressa pelo peso seco (água presente não é matéria orgânica), por unidade de área, assim, g/m2 ou kg/m2.
Na figura, o exemplo foi dado pelo ecologista Eugene Odum. Ele calculou que cerca de oito toneladas de alfafa sustentam uma tonelada de bezerros em um ano e, por sua vez, sustentariam um adolescente de 47kg neste mesmo período. 

Pirâmide de biomassa invertida (Foto: Reprodução / Colégio Qi)

Na pirâmide de biomassa, também há exemplos de pirâmides invertidas. Este exemplo pode ser observado em algas microscópicas, como o fitoplâncton (produtor), sua biomassa pode ser menor sendo comparado com a do zooplâncton, um consumidor primário. Isso só é possível quando a medida de biomassa é feita em um intervalo de tempo curto, não sendo verificada a velocidade com que a matéria orgânica é produzida de forma que a velocidade de multiplicação do fitoplâncton é maior do que a velocidade de multiplicação do zooplâncton.
Pirâmide de energia


Esta pirâmide representa, em cada nível trófico, a quantidade de energia acumulada por unidade de área ou volume e por unidade de tempo, quilocaloria (kcal) por metro quadrado (m2) por ano. Dessa forma, a pirâmide indica o fluxo de energia presente em cada nível trófico de uma cadeia alimentar de um ecossistema, levando em conta o fator tempo. Sendo assim, não há possibilidade de inversão da pirâmide, já que o fluxo de energia de um ecossistema é unidirecional e vai diminuindo a cada nível trófico, apenas 10% será passado para o próximo nível.
Na figura acima, é possível observar um número muito maior de produtores que serviriam para alimentar os consumidores primários em um número menor, e que, por sua vez, alimentaria os consumidores secundários. Essas bases mais largas, diminuindo em direção ao ápice são observadas, pois os consumidores secundários, geralmente de maior porte, necessitam de mais presas para manter seu corpo.

Fonte:http://educacao.globo.com/biologia/assunto/ecologia/piramide-ecologica.html 


domingo, 12 de abril de 2015

CADEIAS, TEIAS E NÍVEIS TRÓFICOS

 

Na   cadeia   alimentar, organismos   estabelecem   relação   de   alimentação  em  um ecossistema. A cadeia é composta  por produtores, consumidores e decompositores. No meio ambiente, os seres vivos interagem entre si, transferindo matéria e  energia por meio de nutrição. Essa sequência de seres vivos em  que  um serve  de  alimento   para o outro pode ser chamada tanto de  cadeia  alimentar quanto de teia alimentar,  sendo essa última denominação no caso de cadeias alimentares interligadas.



   Cada etapa da cadeia alimentar é chamada de nível trófico. Em um ecossistema, o primeiro nível trófico é representado pelos produtores, que nos ecossistemas terrestres são seres autotróficos fotossintetizantes ou quimiossintetizantes, as plantas e as bactérias do solo, respectivamente. Eles produzem sua própria matéria orgânica, que será utilizada pelo segundo nível trófico, os consumidores primários, cujos representantes principais são os herbívoros, como as capivaras, que dependem diretamente dos vegetais para sua nutrição. Os consumidores primários servem de alimento, ou melhor, são a presa para o terceiro nível trófico, os consumidores secundários, que são carnívoros e predadores como a onça, por exemplo.



   Os onívoros podem participar tanto como consumidores primários, quanto como secundários, uma vez que se alimentam de vegetais e animais (caso do homem, por exemplo). A seguir, todos os próximos consumidores serão carnívoros e se alimentarão do nível trófico anterior. Ao final da cadeia alimentar, ocupando o último nível trófico, encontram-se os decompositores, que são os seres sapróbios ou saprófagos, principalmente os fungos e bactérias que vivem no solo e na água e são responsáveis por reciclar a matéria orgânica, que inclui dejetos dos seres detritívoros (como a minhoca e urubus) e cadáveres. 

   Com a molécula de glicose () ocorre a respiração celular (), que libera substâncias minerais (gás carbônico e água) utilizadas pelos produtores (plantas) na fotossíntese.



Na   cadeia   alimentar,   organismos   estabelecem   relação   de   alimentação  em  um ecossistema. A  cadeia  é  composta  por produtores, consumidores e decompositores. No meio ambiente, os seres vivos interagem entre si, transferindo matéria e  energia por meio de nutrição. Essa sequência de seres  vivos em  que  um serve  de  alimento   para o outro pode ser chamada tanto de  cadeia  alimentar quanto de teia alimentar,  sendo essa última denominação no caso de cadeias alimentares interligadas.



   Cada etapa da cadeia alimentar é chamada de nível trófico. Em um ecossistema, o primeiro nível trófico é representado pelos produtores, que nos ecossistemas terrestres são seres autotróficos fotossintetizantes ou quimiossintetizantes, as plantas e as bactérias do solo, respectivamente. Eles produzem sua própria matéria orgânica, que será utilizada pelo segundo nível trófico, os consumidores primários, cujos representantes principais são os herbívoros, como as capivaras, que dependem diretamente dos vegetais para sua nutrição. Os consumidores primários servem de alimento, ou melhor, são a presa para o terceiro nível trófico, os consumidores secundários, que são carnívoros e predadores como a onça, por exemplo.





   Os onívoros podem participar tanto como consumidores primários, quanto como secundários, uma vez que se alimentam de vegetais e animais (caso do homem, por exemplo). A seguir, todos os próximos consumidores serão carnívoros e se alimentarão do nível trófico anterior. Ao final da cadeia alimentar, ocupando o último nível trófico, encontram-se os decompositores, que são os seres sapróbios ou saprófagos, principalmente os fungos e bactérias que vivem no solo e na água e são responsáveis por reciclar a matéria orgânica, que inclui dejetos dos seres detritívoros (como a minhoca e urubus) e cadáveres.

   Com a molécula de glicose () ocorre a respiração celular (), que libera substâncias minerais (gás carbônico e água) utilizadas pelos produtores (plantas) na fotossíntese.



  

Nos ecossistemas aquáticos, os principais produtores são as algas microscópicas, que formam o fitoplâncton e servem de alimento para o zooplâncton, que são os consumidores primários representados pelos protozoários, pequenos invertebrados, dentre outros. Os peixes são considerados os consumidores secundários. Como consumidores terciários, encontram-se peixes maiores e até mesmo o homem. Assim como no ecossistema terrestre, no ambiente aquático os decompositores são os fungos e as bactérias.

   Ao longo da cadeia alimentar, algumas substâncias tóxicas e não biodegradáveis se acumulam nos seres vivos, como metais pesados, por exemplo, mercúrio e chumbo. Conforme os níveis tróficos vão aumentando, há uma elevada concentração dessas substâncias no organismo dos seres vivos, tal processo é denominado bioacumulação ou magnificação trófica. Nos seres humanos, o efeito dessas substâncias tóxicas provoca diversas doenças como câncer, esterilidade e danos aos sistemas nervoso e muscular.

   Um exemplo de teia alimentar pode ser visto na imagem abaixo, que apresenta cadeias alimentares conectadas.

Fonte: Por Roberta das Neves Mestre e Doutora em Ciências (Microbiologia) pela UFRJ  / Acesso em 12/04/2015 site: http://educacao.globo.com/biologia/assunto/ecologia/cadeias-e-teias-alimentares.html